sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A hibernação...


A Hibernação é um estado letárgico pelo quais muitos animais de sangue quente passam durante o inverno, principalmente em regiões temperadas e árticas. Os animais mergulham num estado de sonolência e inatividade, em que as funções vitais do organismo são reduzidas ao absolutamente necessário à sobrevivência.

A respiração quase cessa, o número de batimentos cardíacos diminui, o metabolismo, ou seja, todo o conjunto de processos bioquímicos que ocorrem no organismo, restringe-se ao mínimo. Pode-se dizer que qualquer mamífero que permanece inativo durante muitas semanas, com temperatura corporal inferior à normal está em hibernação, embora as mudanças fisiológicas que acontecem durante o letargo sejam muito diferentes, de acordo com as diferentes espécies.

Normalmente este fenômeno ocorre em regiões onde existe um inverno rigoroso e escassez de comida mas, existe algumas espécies que dormem na estação quente e seca, porque para elas as maiores ameaças são a alta temperatura e a falta de água. Este caso é conhecido como estivação, muitos caracóis passam por este estado durante as estações quentes e secas, durante as quais há pouco alimento e a umidade é escassa.
Este processo de hibernação desenvolve-se de formas diferentes e em várias etapas. Existem animais, como a marmota, que comem muitíssimo, acumulando reservas; outros, como os esquilos, armazenam alimentos na toca.

Durante a hibernação, os primeiros consomem a gordura armazenada; os outros acordam por curtos espaços de tempo para comer e evacuar. Durante o letargo profundo, a temperatura corpórea é apenas 1º ou 2º C superior à ambiental; o número de batimentos cardíacos varia de 3 a 15 minutos (na marmota é de 3-4 por minuto comparativamente aos 90-130 batimentos normais); os movimentos respiratórios são de 2a 5 por minuto, menos de um décimo do número normal; o consumo de oxigênio reduz-se à vigésima parte do norma e o metabolismo, à trigésima.

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